terça-feira, 23 de setembro de 2014

TEORIA DAS SECREÇÕES

Somos Molhados! Todos Somos! Mesmo as Pessoas Mais Secas da Alma, São Molhadas e Úmidas por Dentro! Somos Irrigados por Quase 7 Litros de Sangue, pelo Menos Nós,  Felizardos Burgueses que Comem e Bebem em Abundância! Em Consonância com a “Constância Hidrológica da Vida, Cerca de 70% das Nossas Células e do Nosso Corpo É Líquido; Bem como do nosso Planeta que Não É Nosso! Dessa Liquidez, Fluem os Nossos Líquidos e Fluidos Corporais, (Secreções) que mais Que Hematócitos ou Linfócitos; são Mídias Hídricas-Pastosas das Nossas Relações Bioquímicas e Veículos Dejetivos dos Nossos Excretas! Como as Pessoas, as Secreções São Sempre Úteis e Protéicas! Mesmo as Melequentas! Falo das Secreções que Podem Ser Salivares, Ceramídeas, Mamárias, Seminais, Purulentas ou Remelares; Como as Pessoas! Dependendo do Ducto ou Locus donde Derivam: as Secreções Podem Ser Orais, Estomacais, Intestinais, Intersticiais, Anais, Penianas, Vaginais ou Só Mesmo de Sudoreses! Não Importa, Fluímos Cotidianamente Litros de Secreções que Ora Saem do Nosso Corpo, Ora Retornam ou Apenas Continuam a Nos Pertencer! Seja pelo Suor do Nosso Trabalho ou pelas Lágrimas do Nosso Coração Sofrido, as Secreções Dizem Muito de Nós Mesmos e de Como Interagimos com o Outro Humano, num Mundo de Relações Glandulares, Corpóreas! Nas nossas Relações Interpessoais Compartilhamos Gotículas Coloquiais Cotidianas e nos Beijos Apaixonados que Permitimos ao Outro, Trocamos Mutuamente Saburras e Salivas! Curtimos e Degustamos Também, Secreções e Epitélios nos Famintos Congressos Íntimos e Inalamos Mesmo sem Gostar, Hálitos e Inhacas Um do Outro; Testificando como "Prova de Amor" o Inaceitável Mas Desejável Corpo Alheio! As Secreções São Únicas e Sigilosas como São as Pessoas que Nós Amamos, que Ora Hidratam, Ora Molham o Que É Vivo e Está no Meio de Nós! Não Falamos Muito Delas (das Secreções das Pessoas) Mesmo Quando Não Nos Cheiram Bem; Porque Celebramos Intrinsecamente, o Mesmo Pacto Relacional de Não Julgar ou Ser Julgados, Tanto pelas Nossas Secreções Quanto pelas nossas Inverdades! Não Fosse Assim, Quando Confrontados no Momento Cabal; Não Engoliríamos Diante do Outro que Tanto Gostamos, como Certas Verdades; o Nosso Próprio Catarro!

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