Somos Molhados! Todos Somos! Mesmo as Pessoas Mais Secas da
Alma, São Molhadas e Úmidas por Dentro! Somos Irrigados por Quase 7 Litros de
Sangue, pelo Menos Nós, Felizardos Burgueses
que Comem e Bebem em Abundância! Em Consonância com a “Constância Hidrológica
da Vida”, Cerca de 70% das Nossas
Células e do Nosso Corpo É Líquido; Bem como do nosso Planeta que Não É Nosso!
Dessa Liquidez, Fluem os Nossos Líquidos e Fluidos Corporais, (Secreções) que
mais Que Hematócitos ou Linfócitos; são Mídias Hídricas-Pastosas das Nossas
Relações Bioquímicas e Veículos Dejetivos dos Nossos Excretas! Como as Pessoas,
as Secreções São Sempre Úteis e Protéicas! Mesmo as Melequentas! Falo das
Secreções que Podem Ser Salivares,
Ceramídeas, Mamárias, Seminais, Purulentas ou Remelares; Como as Pessoas! Dependendo
do Ducto ou Locus donde Derivam: as Secreções Podem Ser Orais,
Estomacais, Intestinais, Intersticiais, Anais, Penianas, Vaginais ou Só Mesmo
de Sudoreses! Não Importa, Fluímos Cotidianamente Litros de Secreções que Ora
Saem do Nosso Corpo, Ora Retornam ou Apenas Continuam a Nos Pertencer! Seja pelo
Suor do Nosso Trabalho ou pelas Lágrimas do Nosso Coração Sofrido, as Secreções
Dizem Muito de Nós Mesmos e de Como Interagimos com o Outro Humano, num Mundo de
Relações Glandulares, Corpóreas! Nas nossas Relações Interpessoais
Compartilhamos Gotículas Coloquiais Cotidianas e nos Beijos Apaixonados que Permitimos ao Outro, Trocamos Mutuamente Saburras e Salivas! Curtimos e Degustamos Também, Secreções e Epitélios nos Famintos Congressos
Íntimos e Inalamos Mesmo sem Gostar, Hálitos e Inhacas Um do Outro; Testificando como "Prova de Amor" o Inaceitável Mas Desejável Corpo Alheio! As Secreções São Únicas e Sigilosas como São as Pessoas que
Nós Amamos, que Ora Hidratam, Ora Molham o Que É Vivo e Está no
Meio de Nós! Não Falamos Muito Delas (das Secreções das Pessoas) Mesmo Quando Não Nos Cheiram
Bem; Porque Celebramos Intrinsecamente, o Mesmo Pacto Relacional de Não Julgar
ou Ser Julgados, Tanto pelas Nossas Secreções Quanto pelas nossas Inverdades! Não
Fosse Assim, Quando Confrontados no Momento Cabal; Não Engoliríamos Diante do
Outro que Tanto Gostamos, como Certas Verdades; o Nosso Próprio Catarro!
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