QUANDO FALA A NATUREZA

O Vento, Companheiro da Chuva, Parece Dizer Algo; Sempre com Pressa, Forte e Sibiloso! Antes, Ele Chega Quieto, Manso, Carinhoso! Tenta Nos Convencer de Algo que Prenuncia Mas que Pela Obviedade da Surdez da Alma Humana, Será Sempre Incompreendido! Mas Daí, Ele Se Zanga e Chama o Trovão! Grosseiro e Contundente; Pisa por Sob a Terra e Ruidosamente, Afasta Todos os Pensamentos Fúteis da Nossa Cabeça, Quando Chama a Chuva! Ela, Moça Calma, Sempre Chega Forte! Sinto que a Chuva É Nossa Amiga, que Quer Apenas Nos Refrescar, Trazendo as Bênçãos dos Céus em Forma de Líquido Gostoso; Mas o Vento, Chateado por Nossa Cupidez; Convence a Chuva ao Açoite das Torrentes! Assim, a Natureza nos Mostra Quem Somos Nós! Animais Medrosos, Tementes a Deus que Apesar de Tudo, Nos Perdoou e Nos Ensinou a Perdoar! E Nós, Como ao Vento, ao Trovão e a Chuva, Sequer Conseguimos Compreender!