sexta-feira, 18 de maio de 2012
A PASSAGEM
Sim! Eu Fiz a Passagem! E Foi Difícil, Muito Difícil! Moribundo e Sem Canto, Fiquei Errático Enquanto Testemunhei Cada Momento de Luto e Menoscabo Alheio pela Ausência Aliviada! Como Uma Alma Penada, Vaguei por Vários Mundos, Esperando a Luz que Eu Perdi, Porque o Túnel que Me Levaria; Se Fechou! Ás Vezes, Eu Manifestava, Ás Vezes, Eu Incorporava Mas Eram Apenas Momentos! Como Aquele que Parte Deixando Tesouros, Precisei Ainda Resolver Questões Prioritárias, Desejos Antigos, Culpas Pretéritas! E Descalço, Desnudo, com Sede e com Frio! O Que Pôde Ser Resolvido, Foi Resolvido e Como o Túnel Não se Abria, Clamei por Piedade! Até que Como Sempre Acontece com Todos Os que Estão neste Limbo da Existência, Uma Vela Foi Acesa e Eu a Segurei com Fé, Até Atravessar o Pântano, o Rio, o Deserto e a Floresta! Hoje, que Cheguei aos Verdes Campos, Olho para Trás e Sei que Tudo o que Precisei Passar, Eu Precisei Passar e É Por que Isso que Sem Culpas ou Remorsos; Eu Posso Dizer que Eu Fiz a Passagem! Eu Ainda Não Vi e Nem Vivi a Vida que Me Espera; Calma, Quieta, Tranquila e Feliz! Mas de Já, Eu Posso Dizer Sem Medo e Sem Dogmas, que de Fato Há Sim, Vida Após o Casamento!
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