
A Memória é Olfativa! Sei Disso Porque Toda Vez que Eu Entro em Certos Lugares, Eu Não Só Lembro de Muita Coisa! Eu Recordo que Senti e que Vivi; a "Tanta Coisa"! Talvez Seja Por Isso que os Humanos Gostam Tanto e Tantos; de Perfumes, Colônias e "Águas de Cheiro"! Hoje Eu Entrei no Laboratório de Informática! Lá, nos Tatos e Toques dos PCs de Uma Faculdade, Eu Construí o Maior Castelo que Um Rei em Agonia, Poderia Se Vivo Fosse, Testemunhar! Naquele Ambiente que Exala Fusíveis Quentes Mixados ao Frio Imparcial de Ares Condicionados; Eu Recordei a História de Um Riacho que Falava que o Tempo, Um Dia Voltaria! E Foi Lá, Observando o Vazio das Máquinas e de Suas Falsas Vidas, Foi Lá que Escutando o Silêncio que Ficou no Lado de Cá, É que Eu Senti, O Quanto Se Pode Ser Virtual e Só; num Mundo que É Só de Ilusão; Como as Telas de Um Computador que É Sem Ninguém! Como Um Sonho que a Vida, Ela Própria Destruiu; Como as Páginas de Um Livro Nunca Lido que Descreve Um Reino que Nunca Foi Real! Real Mesmo, Só o Aroma da Memória, que Ficou Neste Lugar! Real Mesmo, Só o Aroma de Um Sonho que Passou Sem Ser Real! Se a Memória É Olfativa, a Lembrança; Acredite, É Gustativa! Seca e Amarga, Como Fel; a Boca da Gente! Como a Memória que Outrora Fora Mel, e que Eu Gostava de Assim, Acreditar!
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