
Por Fora de Mim, Não Tem Tanto Assim! Tem Roupas, Sapatos, Tem Peles e Meias, Tem Rugas e Atos, Vontades e Teias, Tem Uma Vaidade, que Insiste em Ficar, E a Felicidade, que Foi Sem Voltar, Tem Muita Idade e Não Para de Estar e a Minha Vontade de Poder Te Amar! Por Fora de Mim, Tem Culpas Algozes, Olhares e Vozes a Me Condenar! Por Fora de Mim, Só Tem O Que Sou, Só Tem O que Estou, do Tanto que Há, do Meu Grande Amor, Meu Jeito de Amar! Do Jeito que Sou! O Pouco que Há! Por Fora de Mim, Não Há Mais Carinho, Só Há Eu-Sozinho a Me Acompanhar! Por Fora de Mim, Não Vale a Pena, Sou Pouco e Sou Feio e O que Está no Meio, da Alma Pequena, Me Grita e Me Fala, Sussura e Cala, O Nome da Helena, que Me Encantou e a Dor da Melena que Me Abandonou! Deixando-Me Só, a Desesperar, Sabendo que ao Pó, Irei Retornar, Sem Ter O Meu Sonho, a Concretizar! Cadáver Humano, Dejeto Mudano a Desencarnar! Por Fora de Mim, Há Uma Certeza, que O Que Há em Mim, Não É a Beleza, do Amor-Querubin, Nem a Realeza, do Grão-Serafin, Só a Natureza, Tão Crua e Nua, da Carne que Sou, de Como Estou, a Me Revelar! Por Fora de Mim, Tem Mais que Pecado, Tem Eu Tão "Sozin", Só e Ajoelhado! Pedindo Perdão, Pelos Erros Meus! Mas Dentro de Mim, Há Uma Verdade, que Desde a Chegada, Até a Partida, Toda a Caminhada, De Toda Esta Vida pelos Coliseus, Foi a Tentativa, da Busca Altiva de Chegar a Deus! Pedindo Perdão, Pedindo Oração em Adoração, Rogando Perdão Por O Quê Há em Mim, O Que Mora em Mim, no Meu Coração!
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