terça-feira, 24 de agosto de 2010

COTOVIAS

Cotovias, Cotovias,
Tanto Tempo Eu Não Te Vias,
Tanto Tempo Não Escrevia,
Mas Jamais Esqueceria
de Um Tempo em que Eu Sabia
Como Era Bom o Tempo,
que Sem Nada Contratempo,
Eu Por Tudo que Faria,
Para Ter a Cotovia
que Voava Todo Dia
ao Meu Lado e nem Sabia
que Foi Quase por um Triz,
que Eu Virava Cotovia
e Seria Tão Feliz!
São Palavras que Não Lias,
de Antigas Profecias,
de Um Tempo que Não Ias,
Mesmo Assim, Foram Meus Dias
de Tão Belas Poesias,
de Tão Gratas Alegrias
que Um Dia Fiz Assim,
Fiz Por Tudo, Fiz Por Mim
e Foi Tentando Tudo Enfim,
que Cansei de Ser Assim!
Aprendi que Eu Sozinho
Não Seria Passarinho
para Ter um Tal Carinho!
Percebi que as Cotovias
Não Aceitam Maestrias,
de Uma Vida que Não Ias,
São Meus Dias, São Meus Dias,
São Palavras que Não Lias,
e Jamais Entenderias,
Pois Eu Sei que Esquecerias
Desses Dias, de Alegrias!
Mesmo Assim Eu te Darias,
Todo Dia, Honrarias,
Todo Dia, Eu Te Dirias,
Eu AdooOooro as Cotovias!

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