domingo, 26 de março de 2017

KONG

40 anos depois de assistir com a minha mãe a primeira versão de King Kong em P&B num Cine poeira da minha terrinha quente, hoje eu me dei conta que estou velho e o mundo mudou. Menos o Big Monkey que continua encantador. Mais humano que os símios que comiam pipoca ao meu lado durante a sessão (deve haver um lugarzinho no inferno para estes...). O Kong decepciona como proposta de filme com o desperdício do Samuel L Jackson num enredo fraco onde até o heroísmo americanizado desconvence num cenário plagiado de Jurassik e trilha sonora paia. Mesmo sendo filme para Infanto e Juvenis, o Diretor que não respeitou a sua bilheteria deveria ter ao menos respeitado a memória e a sequência de King Kong. Foi bom ver Kong como Deus! Explica a relação com os aborígenes e mais vez foi muito bom poder testemunhá-lo se encantando com o kosmus e com o toque de uma mulher! Kong sempre teve muito bom gosto! E se você enorme e monstruoso Primata humano pretende ir ver o filme, por favor não vá para merendar. Se não quer respeitar o vizinho humano sentando ao teu lado, respeite ao menos a ancestralidade que está na tela. Afinal de contas, Kong é King e quem já foi rei nunca perde a majestade.

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