Se Eu Fosse Rei, e Eu Nunca Fui; Eu Decretaria que Ninguém Ousasse Amar! Eu Proibiria com Penas Taliônicas! Mas Eu Sei que as Pessoas, ou por Costume Social ou por Necessidade Espiritual, Descumpririam a Minha Lei; Então, Eu Decretaria que Apenas, e na Última e na Pior das Hipóteses; Amassem Única e Apenas o Estritamente Necessário! O Necessário Não Somente para Proteger a Si Mas ao Outro dos Males do "Tals" do Amor! Eu Sei que as Pessoas Não Conseguiriam "Amar o Necessário" e Como Eu Sei que por Causa Disso; Seriam Dores e Trariam Dores como Traição ou os Ciúmes; como Abandono ou a Desistência; o Menoscabo ou o Desamor ou Somente, a Raiva Cotidiana Junto ao Medo e a Vergonha de Tudo Isso! Então Eu Mudaria a Minha Lei Não para que as Pessoas Mentissem para a Outra; Mas que Apenas Fingissem que "Só Amam o Necessário"! Mesmo sendo uma Inverdade, Não Se Protegeriam destas Dores, Mas Protegeriam o Outro; Quando Passasse a Sentir-Se "Desnecessário"! A Conveniência dos Cuidados do Amor, na Ilógica Pascal; Requer que o Desnecessário seja "Necessário"! Mas o Que É o "Necessário"? "Necessário" Não é o "Bastante" Pois "em Si" É Limitado e Limitante e o Amor; Mesmo o "Necessário" Não Pode Ser Contido! "Necessário" Não é o "Suficiente" Pois o Amor Nunca Supre e nem Sacia em Si Mesmo; Requer Mais que o "Só Sentir" Mas a Renúncia, Doação; Cuidados e Claro "a Presença"! O "Amor Necessário" É Muito Complexo e as Pessoas Não Entenderiam! Elas Não Compreenderiam que "Ele" Carece de Tudo Isso e Mais que Isso! Requer a "Coragem e o Compromisso de Vestir o Ser Amado para a Festa do Sumiço Quando o Descanso do Tablado"! Ainda Bem que Eu Não Nasci Rei! Ou Nunca Fui!

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