sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

DISCURSO DE NATAL 2015

Boa Noite Senhoras Pecadoras, Senhoritas Pecadoras, Senhores Pecadores!
Senhoras e Senhores, Pecadores; Boa Noite!
Eu Gostaria que Me Respondessem com um Erguer de Braços:
Quem Aqui é Pecador?

Percebo que Quase Todos Confessam Ser Pecadores Mas Alguns Aqui e Outros Ali, Não Ergueram os Braços! Bem, Eu Gostaria de Agradecer aos que Colaboraram Confessando em Público Serem Pecadores e Reiterar a Minha Gratidão por Não Confessarem os Seus Pecados! Ainda Bem Porque que São Muitos e Eu Pouco!
Aos que Não Puderam Erguer os Braços, Seja Qual For a Razão e Eu Não Me Importo; Eu Gostaria de Lembrar que Todos Nós Temos Pecados, Mesmo nos Esforçando para Não Tê-Los! Ou Reconhecê-Los!
Poucas Pessoas Aqui na Terra Não Pecaram e pelo Menos 03 Delas, Fazem Parte da Noite de Natal! E é Sobre a Mais Importante destas Pessoas, Jesus de Nazaré, que Falaremos Aqui!
Só Ele Retira os Pecados do Mundo e o Fez, como Ainda Faz, Não Somente pelo Sagrado Ofício da Santa Cruz, Mas Também, pelo Sacro Exemplo da Sua Manjedoura Natalina!
Se as Pessoas Soubessem o Quanto o Natal, Não o do “Santa Klaus” Mas o do Presépio do "Menino Jesus" É Tão Importante, Fariam nos Seus Corações, Soberbos de Luzes e Presentes Caros, uma Manjedoura de Natal: Lugarzinho Simples para Nascer o Perdão em Forma de Gente, no Meio de Nós!
Olhando no Data-Show essa Imagem do Cachorro que Vislumbra na Imagem a Árvore de Natal, Eu Me Questiono o Que Ele Deve Pensar sobre a Nossa Espécie e Quanto Tempo Nós Perdemos em Ficções de uma Falsa Realidade que Não Tem Sentido Algum, como Esta nossa Pequena Festinha de Aqui e Agora que; Sem a Chance de Podermos Olhar para Dentro de Nós Mesmos, de Nada Vai Adiantar os Presentes, as Roupas Caras ou Mesmo a Fartura deste Jantar que Insistimos em Chamar de Ceia!
No Ano Passado, como Este; Atendendo o Convite da Nossa Chefe-Maior, Eu Fiz o Discurso de Natal e Eu Já Tinha Prometido a Mim Mesmo Não Estragar o Natal de Mais Ninguém; Mas Cá Estou Novamente, Senão com a Mesma Missão; Mas com a Mesma Intenção!
Relembro-Me que Propositalmente Eu Escrevi o Nome Natal Errado, (Naltal) e que Ninguém Disse Nada! Uns nem Repararam Porque na Verdade nem Reparam no Natal! Outros Repararam Mas Calaram-Se Porque Se Calam para Outras Tantas Coisas! E Foi Assim que Eu Defendi que o Natal É Estranho!
Por Quase 20 Minutos, Eu Defendi que o Natal É Uma Festa Estranha! Festa Estranha e com Gente Esquisita! O Noel É Estranho, a Ceia É Estranha, a Data e Até o Nome É Estranho! Nada É Normal e nem o Chester É Normal Portanto Estranho! Todos Enfim Vencidos Concordaram!
Mas Hoje, no Natal deste Ano Eu Pretendo Desfazer o Meu Mau Entendimento e Dizer que o Natal Não É Estranho!
O Natal É Esquisito!
Eu Descobri Isso Depois que uma Aluna Me Disse que Eu Sou Uma Pessoa Estranha! Eu Perguntei Se Ele Me Conhece, ao Menos um Pouquinho de Mim e Ela Confirmou que Sim! Então Feliz; Eu Afirmei à Moça que Eu Não Sou Estranho Porque Ela Me Conhece; Muito Pouco Mas Conhece Portanto Eu Não Sou Estranho! O que Eu Sou É Esquisito! Como o Natal!
O Natal Não É Estranho! O Natal É Esquisito! Estranha É a Fome do Lixão! Estranho; É o Planeta Degradado pela Espécie Parasita que Se Acha Dona Dele! Estranho, São as Guerras e a Miséria! Estranho É o Homem!
O Natal É Esquisito Porque Insistimos numa Festa Comemorada Antes da Data que nem É Certa, 24 de Dezembro e Já no Outro Dia, no Amanhecer do Dia 25, Data Simbólica do Verdadeiro Natal; a Gente nem Liga Mais para Ele!
No Máximo, com Preguiça ou com Ressaca, Vai ao Shopping Trocar o Amigo-Oculto ou a Tal da Lembrancinha; Compromisso Pequeno-Burguês do Tal Natal! É como o Final da Copa ou Carnaval, Quando Acaba, Termina Tudo, Todas as Emoções que São Falsas como Nós!
Muita Gente Não Veio Aqui Porque Diz Não Querer Comemorar e de Fato, Não Há Nada a Comemorar! O Que Precisamos Aqui, É Confraternizar! Confraternizar É Olhar nos Olhos dos Outros e Saber que Somos Frater, Fraternos, Irmãos e Irmãs do Mesmo Pai Criador (Deus) e da Mesma Mãe Criadora, Terra!
E é na Oração do Pai Nosso, Ensinada por Jesus de Nazaré no Sermão da Montanha, que Nos Reconhecemos como Irmãos, Pois o Pai É Nosso! Jesus, Quando Nos Ensinou a Falar com o Pai, Também Nos Ensinou a Perdoar: Perdoa os Nossos Pecados Assim como Nós Perdoamos Os Que Nos Tem Ofendido!
Somos Todos Almas Pecadoras Querendo Nos Curar e Faz Parte do Processo da Cura, o Querer Se Curar e Para Tanto, É Preciso Saber Disso: A Cura dos Nossos Pecados Não Virá Pura e Simplesmente pela Prática Catatônica da Reza ou Oração! Mesmo da Prece! É Preciso Isentar o Nosso Coração dos Nossos Pecados! É Preciso Perdoar!
Para Isso Serve o Natal! Senão para Nos Relembrar do Valor do Perdão! Lembrar que o Próprio Jesus, Mesmo Humilhado, Teve Amor para Perdoar! Lembrar que Não Há Natal sem Cristo e Não Há Cristianismo sem Cruz!
Portanto Meus Irmãos, Hoje É um Bom Dia para Começar a Perdoar! E Não Queiram Perdoar os Erros e Pecados Alheios! Comecem com os Seus! O Perdão É uma Forma de Amor, Foi o Que Nos Ensinou Jesus! E Você Não Poderá Amar Alguém Se Não Puder Se Amar da Mesma Forma que Não Poderá Perdoar Alguém Se Você Não Puder Se Perdoar dos Seus Próprios Erros e Pecados! Não Reclame de Sua Cruz e Faça do Seu Coração, a Manjedoura!
Beije a Sua Cruz e a Leve ao Seu Holocausto! Deus Não Te Deu uma Cruz Maior que o Seu Sacrifício e Mesmo Quando Você Fraquejar, um Cirineu Irá Te Ajudar! Se Foi Assim para Cristo, Assim Será para Cada um de Nós!
Eu que Sei Pedir Perdão Ainda Luto Comigo Mesmo para Aprender a Perdoar, Mas Quando Li sobre a Parábola das 04 Estações; Descobri que Cada um de Nós, Somos Um e Somos Únicos!
O Que Mudam, São as Estações e Quando Eu Julguei os Outros, Eu Só Vi uma Estação Apenas! Foi Assim, Vendo as Estações, que Eu Percebi que Somos Um e Somos Muitos; Embora Únicos! Tanto na Capacidade de Machucar Quanto de Perdoar!

É Tudo uma Questão Escolha e Hoje, pelo Menos Hoje; Eu Peço que Escolham Perdoar!

Bom Natal! Feliz Natal! Muito Amor e Paz a Vocês!

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