
Eu Vejo Sentimentos! Mais do Que Pele!
Eu Vejo Sentimentos, Mais do Que Cascas, Mais do Que Roupas, Mais que Ilusões!
Eu Vejo Sentimentos!
Vejo o Amor Daqueles que Me Amam, de Quem Me Deseja e Quem Quer a Minha Alma, Como Se Isso Fosse Possível!
Eu Vejo o Rancor e o Ódio Daqueles que Me Toleram, dos Que Tem que Me Aceitar e dos Que Simplesmente, Me Negaram! Eu Vejo!
Eu Vejo a Amizade e o Afeto dos Que Me Procuram, dos Que Se Recordam de Mim e de Quem Nunca Fala Comigo, Mas Está Lá! Também Vejo!
Eu Vejo a Esperança Naqueles que Esperam! Nos Olhos dos Ansiosos, nas Preces dos Desesperados, na Fé dos Que Acreditam!
Eu Vejo Sentimentos! De Todos os Tipos, de Todas as Cores! Em Todas as Pessoas, em Todos as Horas, Eu Vejo Sentimentos!
Mas Não Consigo, É Ver Os Meus Sentimentos! Partiram de Mim, Quando Eu Me Parti! Fugiram de Mim, Quando de Mim Eu Me Fugi!
E É Por Isso que Eu, Poeta Fingidor; Como Tu, Vejo; Mas Não Sinto, Sentimentos!